quarta-feira, 28 de julho de 2010

Banda Milhouse no Zona Punk Teenage Riot!!!!!


É isso aí, meu povo! A banda Milhouse está confirmada na segunda edição do Zona Punk Teenage Riot, festival organizado pelo lendário site Zona Punk.

Será importante contar com todo mundo, pois rola votação na hora e as melhores bandas vão tocar no cláááásico Hangar 110 - o que, by the way, seria um pequeno passo para a humanidade, mas um gigantesco passo para a Milhouse.

Anotem nas agendas: dia 22 DE AGOSTO, todo mundo lá!
Noiseeeeeeeeeeee!!!!!

sábado, 17 de julho de 2010

História do Rock de Penápolis (1985- 2003)

Como um verdadeiro fã do Milhouse você deve saber que Titi Montanari(guitarra e voz) e Fred Wando Ramone(baixo e voz) são de Penápolis - pequena cidade no interior de São Paulo, famosa por ter parido a gostosa apresentadora Sabrina Sato. Foi lá que eles formaram suas primeiras bandas e começaram a tocar. Abaixo uma breve história do rock da cidade.


Praga de Mãe, 2001

Pré-História
Penápolis uma pequena cidade de cerca de 60.000 habitantes. Deserto roqueiro onde se encontrava o maior combustível  para  as bandas de garagem: o tédio. Sem muitas opções  de lazer não havia outra escolha a nãe ser se trancar em casa e rolar um som.

A cena toda se iniciou  na segunda metade da década de oitenta: as vilas da cidade fervilhavam, gangues de metaleiros brigavam entre si e se reuniam para ouvir death e trash metal. Nessa época surgiu a banda "Bárbaros do Metal". Chegou a rolar um certo intercâmbio com as cidades próximas como Araçatuba. Ocorreram alguns pequenos festivas precários nas vilas e até o Clube Corinthians tinha noites dedicadas ao rock. O undeground estava forte.

Apesar dessa  euforia inicial, com o fim da  sua única banda, a cena se desfez aos poucos. As brigas entre as gangues também acabaram  pichando o movimento. O rock voltaria apenas no início dos anos 90, saindo um pouco da periferia e migrando do metal para o punk.

Primeira geração 
Hëllisch, 1996

Por volta de 1990, surgiram duas bandas fundamentais para a cena local: N.D.A. e Hëllisch. A Hëllisch surgiu de uma brincadeira entre amigos. Era uma galera que sempre se reunia: roqueiros, fãs de Ramones, adolescentes sem ter o que fazer. Eles se encontavam na escola "OCEU Positivo" e ficavam rolando som com os instrumentos da fanfarra, tudo na brincadeira e sem qualquer noção musical. Foi uma alegria  pra galera quando eles conseguiram tirar o primeiro som dos Ramones. Dessas jams surgiu a banda Orgasmo de Mandruvá, ainda com Alberico, que daria origem a Hëllisch. A Hëllisch foi a primeira, e por muito tempo única, banda de punk rock da cidade. Tocavam basicamente Ramones, mas também Raimundos, Sex Pistols e outras. Junto a Hëllisch surgiu o N.D.A., banda de pop/rock formada por Fernando, Rodrigo e Lucas Cazzela. As duas bandas tocaram por muito tempo sozinhas, sempre buscando novos lugares para se apresentar e reunindo cada vez mais roqueiros. Com a saída de Alberico, o Hëllisch passou a contar com Caio, no vocal; Cotonete, no baixo; Sassi na guitarra e Ifo, na bateria. Era um tempo de camaradagem  e extremo amadorismo, com a turma sempre junta.

Posteriormente, Ifo saiu e quem assumiu a baqueta foi o camarada da banda, Pio. Havia toda uma galera junta da banda como Gilson "Punk", André "Hëllichato" e as amigas Fernandas ou as "The Fers". Em 1996, a cena se fortaleceu com a volta das bandas de metal. Primeiro o thrash do Kreusá, formado por Eduardo "Vermeyo", Miguel Podre e Evandro e depois o MIND de André "Ramone" Gubolin(o Hëllichato), André Sinistro e Deley. Depois o Kreusá se tornaria HellFire, uma das melhores bandas da cidade, que contava ainda com Pevi no baixo.

A cena ia se expandindo e conquistando novos espaços: bares, escolas e praças. Valia tudo para tocar ao vivo. O N.D.A ficou célebre pelos covers de Mamonas Assassinas, incorporando, inclusive, a performance bem-humorada da banda nos palcos, com fantasias e tudo mais. Com o fim do N.D.A, Lucas formou a Tuna com Sandro, Ivan e Turcão. A banda madava covers de rock nacional e internacional, alternando um set acústico com rock mais tradicional. Entre 1997 e 1998, surgiria o Dr. Ratazana, formada por jovens de classe média que estudavam  no colégio "Coração de Maria". A banda fazia um som punk pop/grunge, com covers de Green Day, Nirvana e Raimundos. Inicialmente formada por Alexandre Soares, Matheus, Daniel "Pará" e Mancuso, logo o Ratazana teve sua formação alterada. A banda iria ensaiar com a bateria emprestada de André Ramone, cuja banda MIND havia terminado. André acabou tocando um pouco no ensaio e, como Mancuso não sabia  tocar direito,acabou ganhando seu lugar... Estrearam em um show antológico no "Colégio Coração de Maria" pra um bando de pirralhos empolgados. Essa foi uma das melhores apresentações da banda que quebrou tudo. Outro bom show foi um festival no antigo Kai Kan, que reuniu o Dr. Ratazana, o 1,99 e o HellF|ire. O HellFire, inclusive, em grande forma e com um público fiel que havia sobrado das sementes plantadas pelos metaleiros das vilas da cidade.  Mas, sem dúvida, o festival que melhor representou essa geração do rock de Penápolis foi o "Urbano Acústico: Concerto de Férias" realizado, óbvio, durante as férias escolares. Tuna, Dr. Ratazana, HellFire e Hëllisch(com Cotonete na bateria) subiram no palco nessa ordem e fizeram  a "Avenida", principal point dos jovens penapolenses, tremer com 5000 watts de potência. Nessa época, algumas bandas já tinham fita demo, caso do Dr. Ratazana e da Hëllisch.(Pioneira nas fitas demo e que posteriormente gravou também um cd independente). Logo o Dr. Ratazana acabou e André ficou tocando em duas bandas o 1,99(depois Katalepsya) com Bicão e Igor, e a Jam, um projeto deles com Cotonete.  Em 1999, Igor se afastou rapiddamente da Katalepsya e entraram Gabriel e Fábio. A banda passou a tocar metal - de Iron Maiden à músicas próprias de death metal, mas logo Igor voltou e Katalepsya e Jam se fundiram.

Com o fim do Ratazana, Matheus entrou na Hëllisch e Pará no Sandman, banda criada por Lucas Cazella para dar prosseguimento ao seu trabalho com a finada Tuna. Tocavam com eles, ainda, Sandro e Bruno Campanha.

-Leia o texto na íntegra

segunda-feira, 12 de julho de 2010

De que vale um real? - ao vivo na ECA - USP

Nosso samba-grunge-noise ao vivo na ECA-USP.



De que vale um real?
De que vale um real?
De que vale um papel?
De que valeu um real?
Quando se está no céu.

Que vou fazer com meu dinheiro?
Vou comprar quadrinhos vou comprar o mundo inteiro.

Vou comprar meus sonhos, vou comprar meus sonhos
Vou comprar alegria artificial numa farmácia espacial
Vou vender meus sonhos, vou vender meus sonhos
Vou vendê-los e a vida num mercado de mentiras.

São Paulo eu queria te abraçar, ai, ai
Até que enfim a cidade vai enxergar...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Release: Milhouse - a Banda

O nerd é, antes de tudo, um forte. Espécie de vida que Frederico Di Giacomo (baixo, vocais e óculos de plástico) e Thiago Montanari (guitarra, vocais e camisas de bolinha) cultivavam quando criança em Penápolis e, do outro lado do estado de São Paulo, Ana Alice Gallo (bateria e chapéu roxo) também. Adolescentes curtidos no punk e no hard rock, nos quadrinhos e no videogame, saíram de suas cidades e descobriram que o grande mundo da universidade abriu as cabeças e também os corações pra coisas de suas terras que faziam mais falta do que imaginavam. Os causos que ouviam à beira da varanda, as referências musicais dos anos 80, por mais cafonas que parecessem, e todas as dores de serem eternos deslocados e realocados em espaços, culturas e épocas.


Trombaram-se todos em São Paulo, mais precisamente no ponto de ônibus em frente ao cemitério da Consolação, há três anos, juntamente com Gabriel Gianordoli (guitarra, vocais e camisa xadrez), que da sua terra capixaba trouxe a calma e uma incrível habilidade musical. Das mochilas saltaram as composições inusitadas de Fred e Titi; os arranjos e timbres refinados de Gabriel; e a bateria brava de Ana.

Pra rechear a festa, a Milhouse tira da cartola pérolas do rock como Cara Cool (“Esqueci o aniversário do Kurt Cobain/E das bandas da Inglaterra eu não conheço mais ninguém”) e Garota Vida Louca, o samba-loser Homens Brancos Não Sabem Dançar e a inclassificável Balada do Corno (“ Aposto que você deve ter chorado escondido/ não contado a história pros seus amigos/ Você não é o culpado”). Lamentam as agruras de um comparsa traidor em Tu Amigo e pedem perdão no groove canalha de Esqueça: “Esqueça se eu não estive por perto/ Só não esqueça nossa canção do Roberto”. Até mesmo o reggae ganha espaço em “No Meu Quarto”, paixão platônica revestida da libido que uma tela de computador pode trazer. E coroam sua origem com um gênero tão renegado quanto os garotos franzinos de óculos frente ao time de futebol, com o “Funk do Nerd”.


Testaram o repertório enfrentando os indies da rua Augusta. Sobreviveram e, desde então, descobriram que a boemia paulistana tem muitos timbres. As referências do punk fazem as cabeças roqueiras da Bela Vista pularem. O samba rock desajeitado entrou na cadência da Vila Madalena e os tranqüilos bares da Pompéia já caíram no encanto do que há de mais popular na Milhouse: uma vontade irresistível de rir de si mesmo. E se divertir.

sábado, 3 de julho de 2010

Entrevista com Wander Wildner

Pra honrar nossas raízes punk brega, publicamos aqui um trecho da entrevista que o Fred(baixo e voz) fez com o rei Wander Wildner para o Zine Kaos.



Que sons não poderiam faltar numa "Festa Punk" ?
Sex Pistols!!!

Várias letras antigas da banda tinham uma temática meio apocalíptica, bem Guerra Fria. O que vocês acham dessa volta do clima de tensão depois do 11 de setembro e a Guerra no Iraque?
Acho que o acontecimento do dia 11 serviu para mostrar as possibilidades de futuro que podem acontecer, que a maioria das pessoas não estavam se dando conta.

Agora as infames questões rápidas, o que vocês pensam a respeito de :
a) George Bush - UM AMERICANO TÍPICO
b) MPB - ADORO OS CLÁSSICOS E O CORDEL DO FOGO ENCANTADO
c) Engenheiros do Havaí - HUMBERTO É UM MESTRE
d) Anarquismo - LEGAL

Leia a entrevista na íntegra!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nosso recado para o Dunga


Tudo bem, e á primeira Copa da Milhouse a gente não liga de ser pé-frio. Mas a gente deixa nosso recadinho pro Dunga e pro LEGALZÃO do Felipe Melo.

Nhé.