quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Contra o Método e Milhouse tocam Ramones

Fred e Gabriel do Milhouse fizeram uma participação especial no final do show da banda Contra o Método tocando Blitzkkrieg Bop, dos Ramones.




Teve até nego subindo no palco e dando mosh!

domingo, 26 de outubro de 2008

Fotos - Milhouse tocando no Plis Rock

Ae, pessoal!
Demorou mas chegaram as primeiras fotos do show do Milhouse em Penápolis.Todas tiradas pelo Bruno Ghedine. Um show de boas poses e roupitchas estilosas.
Fred fazendo pose com colete e óculos funkadelic style

TiTi é assim bom gosto para camisas e vocais inspirados
Ana com seu simpática chapéu roxo
Gabes e seus backing vocals com sentimento

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

5 músicas que o Milhouse não toca mais

Desde seu começo no meio de 2007, o Milhouse já teve algumas mudanças em seu figurino e (sim!) em seu repertório. Abaixo músicas que você nunca mais vai ver o Milhouse tocar.

1. Eu tenho uma camiseta escrita eu te amo.
Inspirados pelo punk brega, os ainda jovens Milhouse executaram esse hino de Wander Wildner em Penápolis, em seu primeiro show. Foi um bis energético, mas depois disso nunca mais.

2. Classe média baixa records
C
om sua letra inspirada, essa canção dos Walverdes foi uma das primeiras a ser ensaiada pelo Milhouse e uma das primeiras a ser abandonada também.

3.Quero que vá tudo pro inferno
O rock do rei chegou a abrir shows da nossa banda rock brega nerd samba progressiva favorita, mas acabou sendo trocada por Namoradinha de um amigo meu

4.Sumo tudo pobre, mas sumo tudo limpinho
Primeira canção composta coletivamente pelo Milhouse, tinha um refrão bom, um riff bom, uma segunda parte boa mas tudo junto ficava uma merda. E o TiTi se sentia especialmente constrangido com o vocal rap. Foi executada bravamente nos shows de Ribeirão Preto e do Espaço Impróprio, em São Paulo,mas não colou...

5. Você me deixou assim
É
a única da lista que a banda ainda ensaia, mas provavelmente você nunca vai ouvi-la num show, porque este samba-rock é muito parecido com outro clássico maior do Milhouse - Homens Brancos Não Sabem Dançar.

Mais curiosidades maneiras sobre o Milhouse em breve!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

E o show na USP...

Já falamos aqui algumas coisa sobre o show em Penápolis - Sim,nós demos autógrafos. Sim, nós vendemos todos os cds que levamos pra lá. Sim,tocamos Dança e Papai-Noel. Não, o TiTi não tirou a roupa dessa vez - e quase nada sobre o show da USP que rolaria na quinta passada. Sabe por que? Porque falaram pra gente que as tomadas eram 110 e na real eram 220... OU seja: 3 cubos queimados e nada de show... Pelo menos a breja era barata...



Liga das Senhoras Católicas e Milhouse protestam contra o não show

PLIS Rock: um show de Panque e uma descoberta

por Ana Alice, a baterista



E lá fomos nós, para o alto e avante, no palco do PLIS Rock 2008. A banda Milhouse fez um show mais curto e beeeem mais nervoso que o tradicional (com direito a Garotos Podres, perceba), mas foi bem divertido, com a presença de besouros assassinos me atacando e a gente dando autógrafo nos nossos CDzinhos pós-show.

Mas como de jabá esse blog já tá cheio, decidi falar da banda que tocou logo depois da gente, a bauruense Dots. Já tinha ouvido falar (bem) desse trio quando trampava em Bauru, e pude comprovar que a banda manda um punk rock pra lá de competente em termos de energia, presença de palco e, sim, técnica.

Formado por duas minas (baixo, guita e vozes) e um menino (batera), a Dots consegue marcar as frases das músicas sem perder a velocidade. Destaque, claro, para o batera, que é o que mais me chama atenção, com zilhões de notas bem pontuadas por segundo. As meninas fazem jus a qualquer referência riot-dominatrix possível – mas não perdem a atitude nem pra cantar uma bem-arranjada versão de Spice Girls.

Difícil imaginar? No MySpace da Dots tem duas músicas bem bacanas que ilustram um pouco o que a gente viu lá: “Brand New Girl” e “What About Now”.

domingo, 19 de outubro de 2008

Repertório - Show Penápolis

Muito bom o show em Penápolis, pena que não deu tempo de tocar o repertório inteiro e ficaram de fora alguns crássicos como "Balada do Corno" e "Tu amigo".

O repertório final foi:

Simpsons
Cara Cool
Morte por tesão
Não nasci pra essa cidade
I Will Survive
Te Tirei da Vida(Mas você Voltou)
Fogo e Paixão
No meu quarto
Papai-Noel
Dança
Dormi na Praça
All You Need Is Love

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Milhouse na USP


Milhouse abre pra outra banda da nossa batera Ana, a "Liga das Senhoras Católicas", em showzinho no Canil da ECA-USP às 22h.

Apareçam para cantar com Milhouse em clima univesitário!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Milhouse: SHOWS!!!!!!!!!

Uhu!
Quinta-feira: Milhouse na "Quinta e Breja", festa da ECA na USP, ao lado da estreante e empolgante "Liga das Senhoras Católicas".

Sábado: Milhouse toca no festival "Plis Rock" em Penápolis às 20h no Parque Maria Chica.
Mais informações:
http://plisrock.blogspot.com/

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Menina na bateria




Quando comecei a tocar, no alto dos meus 14 aninhos quase idos, meninas na bateria eram tão raras quanto calça de skate feminina (não existia, a gente usava as masculinas mesmo e parecia um saco de batatas). Hoje, com a volta da moda em torno da música, com meninas rockstars até no Brasil, eu realmente achava que essa “barreira” estivesse um tanto vencida. Vide a banda do Altas Horas, só de mulher, com a Vera Figueiredo, mor referência, e talz.

Eis que estou na situação 1, parada no balcão da loja de instrumentos, esperando alguém atender. Nada.
Vendedores passam de um lado pra outro e, em pleno sábado à tarde, devem achar que aquela menina está acompanhando o seu namorado e parou ali pra descansar.

- Oi, posso ajudar?
- Sim, estou procurando baquetas com aquela borracha que não deixa escorregar.
(o nome da borracha é grip mas, como é a única loja da rua que tem essa baqueta e todo mundo faz cara de surdo quando falo esse nome, decidi ser didática)
- Não existem baquetas com borracha na ponta, só nylon.
- Não nessa ponta, na outra, de segurar. Chama-se grip (eu perco a compostura)
- É pra você?
Suspiro. Não, querido, é pro espírito do Jonh Bonham, aqui ao lado.
- Sim.
- Você toca bateria???? – o sorriso do moço se alarga e ele deve suspeitar que meninas bateristas são fáceis de catar. Fecho a cara.
- Sim.
- Estão aqui. São 20 reais – o sorriso congela no rosto do moleque. O Coringa pareceria depressivo perto dele.
- Vou levar, você fecha o pedido? - continuo com uma cara de “eu não vou dar pra você, meu querido”.

Situação 2, alguns meses depois. Entro na mesma loja (é só lá que tem a tal baqueta), morrendo de pressa, e já suspiro. Um atendente sorri pra mim enquanto fala ao telefone.

- Oi, eu preciso de baquetas com grip.
- Baquetas com quê?
- Com grip, querido, aquela borracha pra segurar.
- Qual marca?
- Qual vocês têm? Costumo levar uma com borracha rosa.
- Ah, é Ibanez – ele quase soletra, didático.
- Ok, quero a sete com ponta de nylon.
– São pra você? – ele se assusta.
- Sim.
- Você toca bateria? – novamente a surpresa e o sorriso.
- Sim – novamente a cara de “não é porque eu toco bateria que eu vou dar pra você” – Você fecha o pedido, por favor? Já tenho cadastro.

O rapaz continua sorrindo enquanto acha meu cadastro. Eu realmente cogito jogar a baqueta nele enquanto olho pro relógio e estou mega atrasada.

Quando comecei a tocar, mesmo parecendo um saco de batatas enfiada em calças masculinas, dava pra xavecar um menino com esse papo de “olha, eu toco bateria”. Não sei se eu fiquei mais ranzinza ou se a galerinha do rock é que continua nessa mesma vibração de “menina não entra”.

Preguiça...